terça-feira, 29 de junho de 2021

MACÁRIO BATISTA



Recentemente li na página pessoal do competente e lúcido prefeito de Sobral, Ivo Gomes, que boa "homenagem é a que se faz em vida".

Hoje, ao ler a coluna do meu sempre e querido amigo jornalista Macário Batista, que viaja por o Jornal O Estado, há décadas, observei um interessante registro de uma pessoa simples do povo lendo seus escritos irreverentes, ecléticos e fatos que percorrem do Iapoque ao Chuí da nossa federação ainda chamada Brasil e pelo mundo.

Macário Batista foi surpreendido novamente!
Aos mais de 60 anos de batente ele não deixa seu jornalismo envelhecer, dando ao leitor a emoção de estar na informação dele, nova e invariavelmente tocante.

Macário que cuja amizade privo há décadas, será sempre igual ao merecer sua coluna, o Presidente da República, algum Primeiro-Ministro, o Senador, o Ditador, o Libertário e a Doméstica.

Hoje, ao diligenciar, soube que essa foto na Coluna do matutino é de Dona Fátima, uma senhora que mora em um bairro humilde de Fortaleza, mas que todo dia, na casa da patroa o ler atentamente, recorta e leva para leitura em seu sagrado lar - sempre assídua como nós -, com a forma simples como ele nos conta da vida, do bem, do mal, do bom e do mau.

Aos 75 anos de idade ele não se acomoda, é inquieto; se preocupa com as pessoas, com um mundo limpo de ódios e de mau caratismo.

Bom ter o velho Macário Batista no cotidiano da imprensa do Brasil. Cidadão do mundo, apaixonado por aviões e, ao passo imagino, como deva testar sua impaciência de presidiário involuntário, no último um ano e meio do coisa ruim.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

COMÉRCIO DE ICÓ RETORNA AO NORMAL

 




Flavinho já nos anos 1980...



Nos meados dos anos 1980, o nosso querido Flávio Peixoto (Flavinho de Anira) pegou carona com Manoel Leandro - que era servidor do então DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem) - rumo à Fortaleza.

Em uma sexta-feira qualquer no calendário pátrio, à época, e, em seu corcel vermelho sempre bem limpo e polido, Manoel Leandro aproveitava suas viagens à capital com o objetivo de resolver problemas funcionais e como as despesas com combustíveis eram sempre vultosas, levava consigo os amigos dispostos a racharem com os gastos.

E Flávio Peixoto, o Flavinho, foi algumas vezes nessas condições. Ao invés de pagar o ônibus, repassava os valores que seriam gastos com o ônibus para Manoel Leandro.

Pois bem! Boêmio, apaixonado por futebol, no primeiro dia de sua estada na capital cearense foi ao Estádio Castelão.

Até aí, tudo bem!

No dia seguinte, um sábado de clima ameno, Flavinho foi ao "Bar do Badalo", ambiente qualificado das noites de Fortaleza com os conterrâneos.

Vavá Muniz, Venâncio Alencar, Reuber e Rener Maciel, Papi de Teobaldo, Nestor Bastos, dentre outros, estavam presentes no Restaurante-Bar que era referência, a uma festa bacana que estava programada para aquele dia.

Flavinho, desde aqueles tempos, já era um exímio dançador; animador dos salões e chamava a atenção com seu impecável carisma.

No decorrer do evento festivo, por volta de uma hora da madrugada, Flavinho inicia de forma unilateral, uma "paquera" insistente com uma bela moça. Uma loira de 1.80m, em detrimento à sua pouca estatura.

Não sabia ele que a loiraça namorava com um musculoso lutador de artes marciais e que estava acompanhando atento, os olhares do susposto concorrente.

O namorado enciumado, valente e agressivo, deu uns empurrões, sopapos e pontapés em Flávio.

Após a turma do “deixa disso” entrar em ação, Nestor Bastos (filho de Diomedes/Suzana e hoje destacado jornalista no Planalto Central), toma as dores, segura uma garrafa quebrada e aos plenos pulmões, esbraveja:

- "Quem agrediu Flavinho que apareça agora. Que não vai ficar impune".

O bombadão, que a tudo assistia bem próximo, chegou perto de Nestor e o insultou: "Fui eu. O que o senhor deseja?".

- "Gostaria só de afirmar que o senhor fez muito bem. Esse Nêgo é gaiato e pra frente mesmo, aceite os meus
parabéns
".

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).

#Nacélio Cavalcante



“A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.

Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.”

(Santo Agostinho)

Terminal Rodoviário de Icó!



Infelizmente, o modelo de certame público (licitação) em nosso país, pasmem, ainda é muito atrasado, cheio de equívocos e que compromete a boa regularidade de obras públicas de grande infraestrutura, por exemplo.

Os entes públicos ao publicarem licitações, em suas cidades, aparecem empresas para a sua devida participação de todos os recantos da federação.

Um grande número delas, e isto é fato, é constituída apenas de um bloco de Nota Fiscal debaixo do braço. Não tem sequer um escritório adequado, funcionários, patrulha mecanizada, etc.

Porém, a lei é a lei: vence o processo licitatório, mas não tem condições mínimas de prosseguir de forma regular com os encargos mínimos.

Registro, também, que essa licitação foi realizada pelo Governo do Estado e não pelo Município de Icó.

O Terminal Rodoviário de Icó, sua reforma e ampliação, foram conseguidos pela prefeita Laís Nunes junto ao Governo do Estado do Ceará. Um sonho antigo, já que ela foi construída na então gestão do prefeito Quilon Peixoto, há décadas.

Com recursos 100% do Estado do Ceará, a obra é paga por medição, e está paralisada há alguns meses.

Na semana pretérita, a prefeita novamente, cobrou do Governo do Estado a sua regularidade e retomada das obras. O que lhe foi garantido!

Acrescente-se, também, que com a PANDEMIA os preços de material de construção cresceram de forma assustadora e inconsequentes; o que é fato público e de fácil observação.

Então, não existe essa história que o dinheiro público foi gasto, jogado fora, desviado, etc, pois sequer ele veio como se esperava. Quem milita no serviço público sabe disso perfeitamente.

No mais, discurso de oposição, o que é legítimo, salutar.

O Terminal Rodoviário de Icó será concluído e entregue ao seu dono: o povo!
No mais, alguns poucos que vencidos nas urnas, desejam apenas, que tudo dê errado; e não vai...!

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).

sábado, 26 de junho de 2021

RUBENS BRASIL É O PRIMEIRO COMUNICADOR QUE AFIRMA SER CANDIDATO EM 2022 NO CEARÁ


O comunicador e diretor da Rádio Brasil-FM de Icó, Rubens Brasil, publicou recentemente em suas redes sociais que será candidato às eleições estaduais do ano que vem.

"O momento é de análise. Fui convidado por cinco presidentes estaduais de agremiações partidárias para abonar nova ficha de filiação, porém, ainda não formalizei nada", disse Brasil.

Rubens Brasil confirmou ao blog suas pretensões. 

- "Ainda não defini se serei candidato para deputado estadual ou federal. Recebi convite também para ser âncora de um programa de rádio em Fortaleza", ressaltou. 

Acerca de alguns anos o comunicador foi candidato a Deputado Federal e obteve cerca de 6 mil votos.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Bom final de semana!



"A vida é para ser vivida,
Alegria é para ser compartilhada,
Tristeza para ser superada,
A dor para ser curada,
A decepção é uma aprendizagem,
o sonho é para ser realizado".

quinta-feira, 24 de junho de 2021

Em reunião com governador Camilo Santana, prefeita Laís Nunes, deputado Oriel Nunes Filho e líder político Neto Nunes apresentam pauta de reivindicações e melhorias para Icó



A prefeita de Icó, Laís Nunes, o deputado estadual Oriel Nunes Filho e o líder político e ex-deputado estadual Neto Nunes estiveram nessa quarta-feira (23) no Palácio da Abolição, em Fortaleza, onde foram recebidos pelo Governador do Estado do Ceará, Camilo Santana.

Foi apresentada pauta de reivindicações para o município icoense em vários setores da gestão e solicitado celeridade alguns projetos que estão já em curso em parceria com o Estado.

“O nosso Governador Camilo Santana confirmou a parceria com a prefeita Laís Nunes e todo o grupo político e, principalmente, o carinho que ele tem pela população icoense”, afirmou o deputado estadual Oriel Nunes Filho.

“Juntos vamos fazer ainda mais pelo município de Icó, pela região do Vale do Salgado e o Ceará como um todo!”, reforçou a prefeita Laís Nunes.

Representantes da Prefeitura de Icó se reúnem com superintendente do DETRAN em Fortaleza; confira



Na última quarta-feira (23) o tenente Matias da Silva, diretor do COTRAN de Icó; o secretário Municipal de Infraestrutura e Urbanismo, João Marcos; o seu adjunto, Carlão Almeida, acompanhados da assessora Nadiele Freitas, estiveram em Fortaleza, na sede do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), onde foram recebidos pelo superintendente do Órgão, Dr. Maximiliano Quintino.

O Deputado Estadual, Oriel Nunes Filho, foi quem agendou a reunião.

Na pauta, reivindicações urgentes para sinalizar toda a sede urbana de Icó, horizontal, vertical e a regularização dos semáforos -, além da retomada e celeridade das Obras do Terminal Rodoviário e da sede regional do Vale do Salgado do DETRAN, localizada no município icoense.

“Juntos da prefeita Laís Nunes e com apoio do nosso governador Camilo Santana, vamos melhorar o Icó cada vez mais, inclusive, com o aumento das ofertas de novos equipamentos públicos colocados à disposição da população icoense”, afirmou o deputado Oriel Nunes Filho.

O DIA!


“A mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”.

Foi o que disse Júlio César, ditador total na Roma de 60 anos antes de Cristo. Um cabra se vestiu de mulher e deu em cima da mulher dele. O caso foi a julgamento. César se divorciou, mesmo com a mulher sendo inocente. César achava que não podia ter a mulher sob suspeita!

E tem o cristal trincado. Quem tem o costume de utilizar os cristais no cotidiano sabe dos cuidados que devem ser tomados. O cristal é um ser vivo. Por isso a importância de conversar com eles, programá-los e purificá-los.

A purificação, principalmente, é de extrema importância. Os cristais recebem, transmutam e transmitem energias. Se não são limpos, acabam absorvendo demais e passam, depois de um tempo, a não desempenhar seus poderes tão bem.

Você, pegue a experiência de hoje, com essa arrumação da vacina que o MS diz que não comprou, mas separou o dinheiro pra fazê-lo, e junte com a denúncia de pressão para a compra, denunciada por um funcionário do MS e faça o que quiser.

Eu é que não dou um centavo por um cristal trincado, muito menos deixo de seguir Cesar.

Prefiro olhar como o dia vem e parece que vem claro, sem arrastado de nuvem de chuva e tal. O sol nunca racha como um cristal nem põe em dúvida sua credibilidade. Quem tem o costume de utilizar os cristais no cotidiano sabe dos cuidados que devem ser tomados.

O cristal é um ser vivo. Por isso a importância de conversar com eles, programá-los e purificá-los.

Olhai...

NO DIA DOS NAMORADOS O AMOR ACABOU...


Síndrome do Vice

Sobre a carta que circulou na véspera do Dia dos Namorados parece dor de coração partido na disputa que envolve a liderança da Fecomércio do Ceará. 

Quem senta na cadeira não quer sair. Embora tenha fórum para chorar as mágoas sobre entregar o que não lhe pertencia, já que Maurício Cavalcante Filizola não foi eleito para ser Presidente da Fecomércio, o vice não teve quórum nas reuniões estabelecidas para tal. Aí decidiu usar a imprensa para isso. Lamentável!

Coisa de Vice

Lamentável carta do vice-presidente que ocupava o cargo de presidente interino da Fecomércio. O presidente eleito retorna e o vice não quer sair da cadeira. As decisões sobre gestão da instituição tem fórum estabelecidos. O que o vice nunca teve foi quórum. Perdendo para a grande maioria e usando da visibilidade que teve no cargo, achou que poderia usar os meios de comunicação para isso. 

"Se quiser conhecer o caráter de uma pessoa, dê poder a ela. Ou melhor, tire".

A frase de Abraham Lincoln nunca foi tão mencionada essa semana em grupos empresariais, após carta de desabafo veiculada pelo WhatsApp na véspera do Dia dos Namorados pelo vice-presidente da Fecomércio. Estando presidente da Fecomércio, Mauricio Filizola, o vice,  ficou magoado com a volta do presidente eleito. 

Com tantos assuntos cruciais nessa pandemia, pouparia a sociedade e os empresários do comércio se a carta de natureza particular tivesse sido entregue aos Correios.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Icó, simplesmente



Só em nossa tricentenária Icó, Ceará, temos um rico acervo arquitetônico com essas belezas em cada detalhe das Igrejas; Casarões e Sobradões, tudo em estilo barroco autêntico e neoclássico.

Pecado original...!


Ser nascido e criado em Sobral não é pecado! Assim como não é pecado ser vaidoso, de por exemplo, ser nascido na Praça João Pessoa, um enclave na cidade como um lugar independente, tipo o Vaticano em Roma.

Com vida própria, costumes próprios e lembranças eternas. Pois bem; esta é uma pauta sobralense, de puro orgulho, sem aquelas frescuras de orgulho de ser sobralense. Aqui é lógica.
É que a cidade, hoje com 250 mil habitantes vem, desde os tempos de Cid Gomes prefeito, num crescimento harmonioso pela educação que gerou qualidade de vida e empregos porque as pessoas se qualificaram.

50 ou 60 mil estudantes universitários de toda a região norte estão todo dia em Sobral, morando, indo e vindo. Nessa esteira, houve um começo, com a Fábrica de Cimento da Votorantim.

Depois as fabriquetas no entorno do cimento. Ai veio a Grandenne...E o que gerou depois da grande indústria.

Então chegou uma fábrica de jepes, que vai mandar seu produto pra África. E chegando está uma escola para formar mestres, professores de alto nível, como os que formaram as gerações que estão na ativa. Com patrocínio da Fundação Lemann.

E Sobral virou estrela, quer dizer, a educação de Sobral virou estrela no Financial Times.

E tem um aeroporto imaginado pelo então prefeito Veveu, que está quase pronto, com as bênçãos do sobralense Lúcio Gomes, Secretário de Obras do Estado.

E tem...e tem...e tem...tomo todo o comentário pra falar na riqueza de Sobral com um boom imobiliário de fazer gosto. Um comércio pujante e uma indústria crescente.

A pauta aqui é só pra polir um pedacinho da história que poucos conhecem. Uma espécie de pecado original da contracultura citadina.

(Por Macário Batista, jornalista).

Simples assim!

 


quinta-feira, 17 de junho de 2021

Escrevi, neste canto de página, há 2 anos...!

  


Leiam e tirem suas conclusões.

Deputado Federal que mais alocou recursos ao Estado do Ceará!

 


JOÃO BELO!



Nunca é um lugar que não existe. Nunca é adeus. Nunca é nunca mais. Nunca, nesses dois últimos tempos, em anos, virou lugar comum para muita gente.

Os terraplanistas, os negacionistas, os produtores do ódio e do desrespeito à vida não sabem o que é nunca.

A vida tem nunca sim, mas pela via normal que é nascer, crescer, amar, transmitir às famílias suas gerações.

Tem até quem diga que nascemos sem querer, morremos sem querer e sugere que aproveite o intervalo.

Pelas leis da existência, filhos dizem nunca mais a seus pais, avós, amigos mais velhos.

É natural que esses ciclos de vida se cumpram, desde que sejam valorados todos os respeitos, cumpridos todos os nossos protocolos.

Nunca, porém, provocado pelo descaso, incensado pelo desmando, composto pela crueldade e pela irresponsabilidade, não é normal e revolta.

Somos hoje no Brasil quase 500 mil famílias roubadas, assaltadas, dizimadas pela inconsequência de quem nos nega saúde e sugere que morramos e percamos os nossos com pseudos paliativos para como tratamentos precoces.

Vamos perdendo os nossos para essa pandemia, enfileirando nuncas para nunca mais deixando sucos profundos nas nossas almas, nas dores de perder, na crueldade das saudades.

São nuncas que se acumulam em nossos corações e batem fundo nos rios nossos sentimentos.

Ontem perdemos o Belo. Belo no nome, belo na postura, belo no afago, belo na dedicação ao trabalho e ao bem querer aos seus; aos seus amigos como eu, que sinto a dor de NUNCA mais falar com o Belo, abraçar o Belo, dar bom dia ao Belo e tê-lo a honrar nosso comércio e o que há de mais belo em nosso meio, a generosidade, a humildade, o respeito ao outro.

Vá em paz, querido João Belo!

Deus há de prover em seu nome o justo retorno do castigo a que nos faz sentir o NUNCA que você nos deixou.

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Exatamente!

 


CAMINHANTE



Sou daqueles que acreditam que a vocação existe desde o nascedouro, ou seja, quando nossa mãe em dos mais lindos e sublimes acontecimentos, anuncia para o mundo do seu amado ventre que chegamos e nos batiza pelo nome entregando-nos à vida.

Daí, apenas, aprimoramos nossos conhecimentos e nos destacamos naquilo que escolhemos ou quem sabe, nascemos com a profissão que dela exercemos cotidianamente.

O meu velho amigo de décadas, nascido dos Pompeus lá da próspera Sobral e da cumplicidade da praça João Pessoa, jornalista Macário Batista, com sua jaqueta de vários bolsos, sua máquina fotográfica, suas canetas e sua capacidade humana de 60 anos de profissão, rodou o mundo para escrever sobre paz, posses de presidentes de países diversos; narrou as guerras que roubaram vidas e que colocaram em cheque a palavra esperança, mas nunca desistiu de suas vocações e o medo não é seu parceiro.

Com suas tintas de várias cores, há décadas, conta fatos dos bastidores da política em sua coluna no jornal O Estado, no Ceará, retomando nessa semana anos a fio na história para vestir novamente sua roupa e o seu espírito jovem de repórter.

E lá se foi Macário Batista aos rincões de Baturité, mesorregião do Norte Cearense. Baturité é a terra natal de Franklin Távora, escritor do romantismo, autor de O Cabeleira; de Luiz Severiano Ribeiro, o fundador do Grupo Severiano Ribeiro, mais precisamente, muito conhecida por diversos pontos turísticos históricos, dentre eles o “Mosteiro dos Jesuítas”, fonte de receita espiritual para a humanidade.

A religiosidade é um fator marcante na história do município de Baturité. Entre as diversas referências arquitetônicas espalhadas pela cidade, uma se destaca: o belo e imponente Mosteiro dos Jesuítas, antiga casa apostólica da Companhia de Jesus, construída há 100 anos.

Com espírito humanista, o caminhante do mundo Macário Batista, na última segunda-feira, fez um passeio e mergulhou na história, na vida, nos fatos, nos acontecimentos que marcaram os 100 anos do Mosteiro dos Jesuítas de Baturité.

O imponente prédio; os ventos fortes que lambem as suas pesadas telhas; os cantos dos pássaros; a religiosidade forte, pulsante, o piso molhado com as lágrimas da emoção do repórter, nasceu uma grande história que se tornará imortal nas páginas escritas do jornal O Estado desta quarta-feira ensolarada.

Recomendo a leitura como um bom livro de cabeceira por quem sabe contar histórias além dos quadrantes de seu imaginário.

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).

terça-feira, 8 de junho de 2021

Oásis de Lima Campos!



Numa rua do Icó, nos anos 1930, andava uma moça faceira em seu vestido rude, costurado por ela mesma. Vaidosa, enfeitava-se de colar, brincos, talvez uma pulseira, e, se calçava algo, seriam alpercatas gastas: era moça sertaneja. Ia debaixo de uma sombrinha, movendo os quadris com sentimento de pecado.

O doutor, que passava em seu carro, apaixonou-se ao primeiro olhar, cortejou a mocinha, e se casaram. Ela era filha de um engenheiro autodidata que em 1931 tinha vindo da Paraíba com a família, a fim de trabalhar na construção do açude Lima Campos.

Ele, o doutor, estava em Lima Campos para fundar e tocar um posto agrícola. Engenheiro agrônomo acabado de se formar em Viçosa de Minas, levava com o maior entusiasmo seu primeiro trabalho. Construiu uma casa rosa, rodeada de varanda pelas quatro fachadas, ampla e arejada, cercada de jardins. Com outros engenheiros puxou canais de irrigação trazendo a preciosa água do açude Lima Campos, vinda de Orós.

Terminados os canais, ele ordenou o plantio nas vazantes de feijão, arroz, milho, melão, melancia e outros gêneros alimentícios, assim como o de cana e algodão. Ao mesmo tempo fazia pesquisas agrícolas e experimentos vegetais, para enfrentar as particularidades da região. E formava criadouros de animais, como galinhas, cabritos e ovelhas.

Em torno da casa havia antigas mangueiras, ateiras, cajueiros, e ele plantou diversos bosques de árvores persistentes, de clima quente. Eram largos os pomares de espinhosas, como laranjeira, limoeiro, tangerineira. Mandou trazer da Califórnia mudas de frutas, como grapefruit; e, do Líbano, sementes de tamareiras. Plantou-as com cuidado e as árvores vicejaram, floriram, deram frutos nutritivos, saborosos.

Ali até parreiras davam cachos de uvas, e se fazia um vinho borrento que chamavam de grapa. A moça recém-casada ia dormir sentindo o perfume suavíssimo dos laranjais, ouvia os estalos das vagens se abrindo, o canto de pássaros, pios e sons de bichos atraídos pela água e pelos alimentos, as risadas das moças agregadas. Cheia de alma, a casa recebia forte influência feminina.

Mas a vida daquele casal era uma peleja diária. Houve dois estios brabos, um deles a Grande Seca de 1942, que amarelou a paisagem, desnudou a terra em volta do Posto Agrícola, e baixou perigosamente o nível das águas do açude. O Posto transformou-se num oásis, naqueles dias cada vez mais abrasantes e noites cada vez mais frias.

O doutor se desdobrava em cuidados para com as plantas e águas, e dava trabalho e moradia aos retirantes que desciam a serra de São Miguel, na fronteira com o Rio Grande do Norte. Chegavam aos magotes as famílias sedentas, famintas, empoeiradas, a pele arranhada pelos espinhos e gravetos secos da caatinga.

As crianças, mais frágeis, adoeciam. Como não havia casa para todos, uns se instalavam à sombra das árvores, em meio aos pomares, à beira dos canais. Os homens trabalhavam no plantio e nos regos, e não lhes faltava comida e água.

Comovida, a esposa do doutor alimentava as crianças, dava-lhes banho, tirava-lhes piolhos da cabeça, espinhos dos pés, tratava suas feridas, e as levava ao médico. Além de desnutridas, muitas padeciam de uma epidemia de tuberculose que dizimava famílias inteiras.

Terminada a seca, as famílias retornaram a suas terras, mas deixaram crianças para crescerem ali. Foram os primeiros filhos daquele casal. Depois nascemos minha irmã e eu.

Há poucos anos sobrevoei o Posto Agrícola Lima Campos, num helicóptero fumacento. De longe, após um voo sobre mata seca depois de mata seca, já se via o oásis, a mancha verdejante, as árvores frondosas, e os vários tanques de piscicultura construídos posteriormente.

Lima Campos continuava a ser uma cidade pequenina, de uma ou duas ruas, com seus moradores gentis, pacatos, calmos, sentados nas calçadas ao entardecer. Suas casas têm quintais cheios de árvores, nunca me esqueço de um pé de seriguela carregadinho como nunca vi.

A casa rosa ainda está lá, e por milagre se mantém exatamente a original; mesmo alguns móveis são do tempo de meus pais. Pertence ao DNOCS.

Ali estava o sonho do jovem agrônomo: a aplicação do modelo de postos agrícolas em todo o Ceará, ou em todo o árido e semiárido nordestino. Um modelo simples, com açude, irrigação, plantio, criação.

E o Ceará se transformaria numa espécie de grande kibutz, com áreas verdes produtivas.

Um amigo que conhece bem essa história teve a ideia de fazer na casa rosa um museu agrícola, com o nome de meu pai. Museu doutor Raul Miranda.

(Por Ana Miranda).

SIMPLESMENTE!



"É preciso ser honesto pra cobrar honestidade, é preciso ser sincero pra cobrar sinceridade. Só quem é verdadeiro pode cobrar a verdade!".

(Bráulio Bessa, poeta).

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Mais do que definições, Ciro mira a peça a eleitores arrependidos do presidente



O ex-governador Ciro Gomes, em mais um vídeo publicado nas redes sociais, destacou que cada pessoa tem uma palavra para definir quem é Bolsonaro. 

A dele é: traidor.

Mais do que definições, Ciro mira a peça a eleitores arrependidos do presidente. “Ele traiu você, que acreditou no que ele prometeu. Traiu a religião porque defende a morte em lugar da vida. E prega o ódio, em lugar do amor e da superação”, declarou o pedetista.

(Do Focus)

Conservadores de Botequim



O conservadorismo é fator essencial para o desenvolvimento maduro de uma sociedade. Em última instância define que as mudanças não serão realizadas de forma súbita ou irrefletida. Significa que toda mudança será realizada de forma gradual, ponderada e debatida, preservando-se o princípio democrático como pilar essencial deste processo.

Longe de dogmas ou retóricas radicais, o conservadorismo se posiciona como a voz da razão e da ponderação diante das paixões políticas que cegam a sociedade. A polarização política levou o Brasil a adotar posições anticonservadoras. O messianismo que tomou conta da sociedade brasileira levou o país a modificar seus rumos de forma abrupta, realizando as mudanças de forma intempestiva, impulsionada por rompantes e também crenças radicais, flertando com a autocracia e posições antidemocráticas.

Nada mais longe do que significa ser conservador. Ao se apropriar do conservadorismo, uma safra de políticos de uma direita de corte populista, associou sua imagem e verniz a um movimento político que passa longe de suas crenças, mas move as massas.

A política da prudência, que acompanha os conservadores, balizados pela estabilidade e moderação, passam longe do populismo de botequim vendido pela direita tupiniquim. O dirigismo estatal, obediência messiânica e a política de compadrio estão a algumas léguas de distância dos instrumentos democráticos, do livre mercado, da pluralidade de opinião e limitação do poder do Estado, defendidos pelos conservadores.

O humor dos mercados jamais pode ser definido pelos rompantes do líder populista, mas a estabilidade das regras deve nortear a confiabilidade de um país. Um conservador acredita no poder da estabilidade e previsibilidade institucional como forma de atração de investimento e geração de riqueza para a sociedade.

Infelizmente ainda há muita confusão sobre o conservadorismo, erroneamente associado simplesmente a pautas morais, ensina Márcio Coimbra, pai da ideia.

Populistas travestidos de conservadores transformaram-se hoje em uma ameaça para a democracia, assim como os falsos liberais de ocasião, seduzidos pelo poder.

Comprar estes oportunistas pelo valor de face pode custar muito caro para nossa sociedade.

(Por Macário Batista, jornalista).

Professor Eugênio Gouveia e o Mestre Gerson do Acordeon

AMANHECER

 


"Amanhecer no sertão

é um presente Divino

é sentir a plantação
é ver o sol cristalino
é não ter poluição
é ter orgulho do chão
onde nasce o nordestino".
(Guibson Medeiros)

sexta-feira, 4 de junho de 2021

QUEM CONTA É JOÃO TORCEDOR!




Nosso torcedor número “1”, João Torcedor, muito festejado em Icó pelo amor incondicional ao esporte, principalmente o futebol de campo, é também parceiro de Deusivan Macedo, líder de audiência na rádio Papagaio-FM quando o assunto “é bola na rede”.

Pois bem, João contou a Deusivan e pediu segredo mais que absoluto, que certa feita chegou em sua residência, alguns evangélicos (povo de Deus) em pleno domingo, e, educadamente, pediram para fazer uma oração em conjunto.

O que foi aceito pela família de João, claro!

A mãe de João, à época, tomava uma aguardente nossa de cada dia, aliás, todo dia!

Após as orações, o pastor pediu que a mãe se manifestasse. E ela assim o fez:

- “Estou na pior. Perdi recentemente dois filhos. Um em São Miguel. E, por último, João que cuidava de mim”.

Assustado, na hora, João esclareceu aos presentes:

- “Mãe está com o cão nos couros seu pastor. João sou eu e não morri não. Estou muito é vivo”.

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).

Icó em crescimento em todos os seus quadrantes; foto aérea do amigo Fabiano Silva em seu helicóptero - Conjunto Gama -, um dos acessos ao Icó pela rodovia CE-282.

 


PATRIMÔNIO RURAL NOS SERTÕES DE ICÓ



O professor-doutor em Geografia da Universidade Estadual do Ceará(UECE), Otávio Costa, fez um grande levantamento e estudo sobre o rico "Patrimônio Rural nos Sertões de Icó”.

O estudo foi todo realizado em Icó(CE), onde o professor percorreu a zona rural do município, colheu dezenas de entrevistas com pessoas da própria comunidade sertaneja; fez centenas de fotografias exclusivas do patrimônio rural ainda existente e realizou um estudo minucioso nos sertões icoense.

O professor Otávio Costa lançou o projeto no município de Icó, na Casa de Câmara e Cadeia, no centro histórico Largo do Théberge, no ano de 2015.

Foto: Fazenda Pilar(pertencente a Alcimário Costa).