quarta-feira, 27 de outubro de 2021

INDÚSTRIA DE MULTAS?



Sou um militante há décadas do trânsito seguro, da paz e do direito inalienável à vida. 

Até porque em nossa federação, as estatísticas são uma verdadeira tragédia em acidentes automobilísticos, grande parte com óbitos e enfermidades permanentes, também há décadas e mais alguns anos a fio, sem uma solução definitiva.

Índices, aliás, gigantescos em se tratando de acidentes com motocicletas que lotam hospitais e causam um enorme prejuízo aos entes públicos, sejam municipais ou estaduais.

Considera-se tudo isto uma verdadeira guerra, onde o fuzil e balas que matam, na verdade, são as suas próprias mãos ao volante. 

Dirigir embriagado, em alta velocidade, não respeitar semáforos e logradouros públicos, igualmente a legislação de trânsito como um todo devem ser regras, jamais exceção como é a prática em nosso cotidiano.

Se respeitar a regras de trânsito, que conserva a sua vida e dos seus, é dever de cidadania também clamada pelos cidadãos, porque a insistência em fazer exatamente tudo ao contrário?

Porém, é sabido também por todos que os órgãos de trânsito são os equipamentos que mais arrecadam vultosos valores aos governos.

A gritaria é geral da sociedade, leia-se dos motoristas de automóveis e motocicletas, sempre quando a engenharia de trânsito é levada a efeito nos centros urbanos, principalmente, cometendo excessos e passam a bater demasiadamente, vias aplicação de multas, no bolso de todos.

Em Fortaleza, por exemplo, vez por outra é sacudida suas avenidas e ruas com novas sinalizações horizontais e verticais, sem qualquer informação aos motoristas e transeuntes.

Ouvi no Programa Momento Político há pouco que na rua Joaquim Nabuco - sentido praia - as placas marcam 20 e 30km de velocidade máxima permitida; absurdo e sem sentido lógico. 

Com essa velocidade, totalmente impossível, a regra do bom trânsito se transforma tão-somente em uma grande e voraz INDÚSTRIA DE MULTAS.

Com a palavra o prefeito de todos os cearenses, o estimado líder Dr. José Sarto!

Essa é uma discussão para adultos e cidadãos!

(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista para o PORTAL OPINIÃO).

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