O conceito de vaidade é bem dúbio, vez que olhando demais para si pode se tornar um narciso e, quando as vistas estão dirigidas para os outros, talvez não os vejam tão belos assim. E passando da vaidade para o poder, está escrito que “não está nas mãos do homem, mas no coração de quem ama! Todos amam o poder, mesmo que não saibam o que fazer com ele”.
Pois bem; nessa peleja da escolha do candidato do PDT que já está virando novela de tantos capítulos precoces sendo divulgados via imprensa que, ao passo também, são reeditados com esclarecimentos pontuais e tímidos aqui e acolá pelas lideranças maiores da agremiação, mas resta sempre o bom senso quando o presidenciável Ciro Gomes, o Deputado André Figueiredo e o Senador Cid Gomes falam à nação cearense:
- “O PDT é quem escolhe o seu candidato. Intrigas, matérias e enquetes postas em jornais não são nossos guias. Aqui não é jogo de vaidades e nem de poder, mas do avanço ainda mais de um projeto dirigido ao bem comum que vem dando certo em benefício do povo cearense”.
Assiste mais que razão, ao Ciro, André e Cid!
Em pouco mais de trinta anos de vida pública, nunca observei tanto pitaco no âmbito estadual cearense, de uma ou duas agremiações políticas querendo interferir nas entranhas partidárias dos outros.
Chega a ser ululante os recados enviados pela imprensa ao PDT por Zé Airton (PT), Luizianne Lins (PT), Eunício Oliveira (MDB), e o Guimarães (PT), tendo o sereno Camilo (PT) como observador da cena, porém, com o “coração comunitário” querendo a paz plena entre o que deseja intimamente, o PT, MDB, e os líderes Ciro e Cid Gomes.
Ademais, no PDT não tem nenhum candidato aventureiro, todos são conhecidos dos cearenses, com vida própria, cultura, educação e personalidade fortemente alicerçada nos bancos escolares, na leitura, na parceria, seja com os companheiros de caminhada, seja na influência que suas convicções de responsabilidade como base, levarão ao fim de suas vontades.
Mas a vida na seleção não vive mais só a Neymar e mais 10. No PDT de Ciro Gomes, além de Izolda Cela, tem Evandro Leitão, Mauro Filho e o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
Lá no grupo a regra é que a escolha de candidatura recaia sobre o que as pessoas acham. O nome apontado será aquele que melhor desempenhar o papel que lhe é dado, de andar o Estado, vender suas ideias, ouvir o povo e filtrar os interesses recíprocos do grupo e das comunidades.
Mas cá entre nós; qual seria a resposta do PT se, de repente, os irmãos Ciro e Cid Gomes e o André Figueiredo, via imprensa, mandassem avisar aos petistas que o PT não deveria mais lançar o ex-governador Camilo Santana ao Senado da República, mas doravante o zangado deputado José Airton em seu lugar?
Sem vaidade e sem guerra pelo o poder, logicamente, a resposta do PT seria bem óbvia, tal qual a regra de quem escolhe o candidato do PDT ao governo do Ceará é o próprio PDT.
E vou ali tomar um café, pois, pasmem, faz frio em Icó, a cidade mais luminosa do Estado.
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista para o Portal Opinião).
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