terça-feira, 14 de junho de 2022

Bom dia!



Aprendi com o meu querido pai, Aristóteles Costa (o Nego Rico), que quem têm amigos na vida, pode ter certeza que tem tudo. Seu Pompeu Macário Batista é um amante da vida e faz culto diário também à história, a arte, a cultura e as coisas simples do cotidiano. Tem olhar de águia, olfato de elefante, e a sensibilidade cristã que lhe move à Fátima todos os anos para orar e pedir, genuflexo, por todos. Escrever histórias não é tao-somente ter feito um primário bem feito como afirmava o poeta Barros Pinho, ou como se fosse nota de ditado do colegial. Tem que ter alma, espírito, bem querer ao povo, sentir o cheiro da terra como se existisse um orvalho permanente em pleno semiárido nordestino. Do asfalto as veredas. Da metrópole à vila e lugarejos. Histórias são vividas, percebidas, convividas ao seu modo e bel prazer. Sentar na Esquina do Barão com Macário, tomar uma cerveja gelada observando o nosso Patrimônio Histórico da humanidade, ouvir as pessoas simples do povo, ou até mesmo, doar um real a um transeunte qualquer para que este compre um corote de cachaça em outra esquina, também faz parte da vida. Vida que inspira pra quem tem sensibilidade. E vou terminando por aqui lembrando o mestre Ariano Suassuna: "prefiro a amizade dos loucos, pois eles são sinceros". Mas como Macário não é doido, quem sabe neste sábado ensolarado ele já não partiu para Sobral, de onde compra dois quilos de torresmo do Dermival, e no mesmo passo retorna à Fortaleza bela que, graças a Deus não é a da Luizianne, mas de todos os cearenses.


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