O título em epígrafe parece uma brincadeira. Porém, o fato é sério e merece do prefeito Marcos Nunes (PMDB) uma tomada de posição firme, urgente, antes que sua já tão combalida administração faleça de vez.
O povo tem paciência para esperar reformas em estradas, no prédio da escola, do calçamento, et cétera, mas, registre-se que não suporta mais o abandono sumário da saúde pública em Icó.
Hoje, praticamente temos poucos médicos na urbe, poucos remédios nos postos de saúde (a maioria ainda fechado desde o início da atual gestão), e o hospital regional praticamente abandonado, mais doente do que o próprio paciente.
Pelo discurso da saúde se sustentam durante anos a fio às lideranças mais fluentes do município.
Vejamos um pouco a sinopse abaixo:
A saúde, diga-se de passagem, fez do médico Quilon Peixoto prefeito em duas oportunidades, inclusive ser líder político até os dias atuais.
A saúde fez urgir da zona rural, até então desconhecido, o nosso amigo Oriel Nunes, fazendo dele o vereador mais votado em Icó, à época, prefeito e deputado estadual. Líder até os dias atuais.
A saúde fez de Neto Nunes o primeiro prefeito reeleito da história icoense; o hospital regional o fez imortal no coração do povo, o elegendo deputado estadual, com expressiva votação. Aliás, tenho uma pesquisa recente que aponta Neto Nunes o maior líder do Icó. Não tenho dúvida, foi à saúde, foi o regional de outrora.
A saúde, unindo o discurso dos seus precursores, elegeu nas eleições de 2008 Marcos Nunes e Charles Peixoto, prefeito e vice-prefeito, respectivamente.
Pois bem, agora é a falta de saúde que pode despachar os mandatários de então, nas urnas, para o ostracismo político, se não houver uma tomada de posição verdadeira e sem cores partidárias.
Na prática, dentro do acordo político da “união”, restou para Dr. Quilon Peixoto, a indicação e o comando da saúde em Icó.
A primeira indicação recaiu sobre sua sobrinha Zuila Maciel Peixoto. Pessoa correta e comprometida, mas, não conseguiu domar os projetos de saúde pública na municipalidade. O seu tempo, a frente da secretaria, foi um verdadeiro caos.
Da insuportável situação ali vivenciada, Zuila pediu exoneração. Chegou ao limite.
Mais adiante, ainda do acordo pela indicação, veio à substituição por outro sobrinho, desta feita Dr. Daniel Peixoto, que já tinha sido testado e reprovado no então (des)governo Cardoso Mota. As estatísticas, o caos atual, desmerece qualquer novo comentário.
O fato é que não temos saúde pública
O problema é que mexer nos quadros da saúde icoense, atualmente, é atrapalhar a união.
Mas tudo tem um basta. Um chega! Daí é que o limite da péssima situação chegou aos icoenses. É só conversar com o povo nas ruas. Escutem os seus próprios eleitores. Ouvirão as respostas, as críticas, o medo e as dores.
Acho que chegou à hora do próprio Dr. Quilon Peixoto e\ou Charles Peixoto assumirem a titularidade, na condição de secretário de saúde, para alavancar do nada para a saúde que desejamos e merecemos em nosso torrão.
Neste aspecto, não deve existir oposição nem situação, mas tão somente em debate a VIDA HUMANA, que tem sido tratada até os dias atuais com desleixo.
No site transparência, do Tribunal de Contas dos Municípios – TCM demonstra que o prefeito Marcos Nunes, tem repassado do orçamento municipal e constitucional, as verbas devidas para a saúde em Icó.
Finalmente, antes de retornar ao debate em breve, deixo claro que esta conversa é tarefa para adultos, pois, Dr. Daniel não deve encarar a crítica construtiva com ódio, com mensagem de oposição política, até porque resido em Icó, tenho esposa e três filhos, que precisam dos nossos médicos, dos nossos remédios, da nossa saúde funcionando, nem que seja só o básico.
Fiquem com Deus. Estarei orando para que Dr. Quilon, Charles, Neto Nunes, Daniel Peixoto e Marcos Nunes, leiam este artigo e o levem em consideração, antes que seja tarde demais para seus projetos políticos, quiçá a vida do povo icoense que está em discussão, na busca de uma resposta justa.
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