No Fórum Mundial da Democracia Eletrônica a Justiça Brasileira apresenta uma grande novidade, mais uma evolução no sistema de votação pioneiro no mundo e genuinamente brasileiro. E comprova o sucesso internacional alcançado pelo sistema de voto eletrônico desenvolvido no Brasil. Este ano, os participantes do Fórum conhecerão o novo titulo de eleitor com identificação eletrônica que será implantado no país.
A palestra que será proferida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Velloso.
No Fórum Mundial, que acontece até sexta-feira em Ville d\'Issy-les Moulineaux, na França, terá como tema central "Administração e Democracia: uma nova sociedade".
A Justiça Eleitoral brasileira será representada pelo ministro Carlos Velloso, pelo ex-ministro e relator das instruções normativas do referendo, Luiz Carlos Madeira, e pelo secretário de informática do TSE, Paulo Camarão.
Nas duas participações anteriores, o Brasil foi representado pela ministra Ellen Gracie e pelo ex-ministro Fernando Neves.
Titulo com fotografia, CPF, RG...
O novo título de eleitor será confeccionado em papel especial de segurança e terá fotografia, impressão digital eletrônica, registro geral (RG), CPF e o tipo sanguíneo do eleitor.
Segundo Carlos Velloso, a modernização do título vai acabar com o último reduto de fraude eleitoral no Brasil, já que a urna eletrônica eliminou todas as grandes fraudes cometidas no processo eleitoral ao afastar a mão humana do processo de apuração e totalização dos votos.
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Em 23 de março de 2009, com o título VOTO SEGURO, escrevi para o Deputado Federal Eunício Oliveira, bem como postei neste canto de página e no Jornal Diário do Nordeste, o seguinte artigo:
VOTO SEGURO
Diz o ditado popular que seguro morreu de velho e desconfiado ainda vive.
VOTO SEGURO
Diz o ditado popular que seguro morreu de velho e desconfiado ainda vive.
Tomando como base essa expressão da cultura de nosso povo, defendo modificação no documento de identificação eleitoral - o título eleitoral.
Essa mudança estabeleceria que a “foto do cidadão” fosse posta no título de eleitor. Isso porque o processo eleitoral brasileiro é repleto de exemplos de fraudes e crimes contra o sagrado direito à escolha direta de nossos representantes no mundo da democracia representativa.
A vontade das urnas foi muitas vezes conspurcada por ações nefastas que violaram e enodoaram a história das eleições em nosso País. Após a reeleição de Fernando Henrique, em discurso feito na Tribuna do Senado da República, o ex-presidente José Sarney, num rompante inédito, colocou em xeque a lisura daquela eleição presidencial.
Sarney, inclusive, suscitou observadores da ONU pra acompanhar de perto o processo eleitoral brasileiro. Recentemente, um enviado da mesma ONU ao Brasil falou da possibilidade de fraude eleitoral com as chamadas urnas eletrônicas.
Anteriormente, o ex-governador Leonel Brizola já havia chamado a atenção para essa mesma possibilidade. Para o velho caudilho, “a urna eletrônica é um instrumento moderno para se fraudar o voto”.
Portanto, motivos não faltam para que defendamos medidas capazes de tornar o “voto ato seguro de cidadania expresso civicamente no dia da eleição”.
Um título com foto facilitaria a identificação do votante, agilizaria o trabalho de mesários e assistentes eleitorais e resultaria em mais uma alternativa para que a fraude não fosse perpetrada pelos inimigos da vontade popular. Eles são muitos.
Espertos estão sempre à espreita esperando o melhor momento para macular a grande essência da democracia que é extrair das urnas os nossos governantes e legisladores.
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