No ano passado, por convite de amigos, em uma cidade do Vale do Jaguaribe, estive participando do PROJETO GOVERNO INTERANTE, onde o Governador Cid Gomes (PSB), leva aos municípios do Ceará todos os seus secretários, ouvindo as pessoas, assinando ordens de serviços e interagindo com a comunidade local.
Após os atos solenes, a caravana se dirigiu a um clube local, onde foi servido almoço, inclusive discussões mais amiúde com as lideranças políticas locais e estaduais.
Daí inicia a nossa história.
Em Icó, é fato público e notório, existe uma legião de pedintes, uns por necessidade outros tantos por mania e vício, que se acostumou a admoestar as pessoas em restaurantes, bares, festas e encontros sociais.
São os chamados “malandros futebol clube”, que na insistência, levam alguns trocados para deixar as pessoas em paz.
Em Icó, repito, ninguém consegue tomar um refrigerante, uma cerveja, ou participar de qualquer festividade, sem aparecer três ou quatro pedintes para encher seu saco.
Pois bem, ao sair do almoço no Vale do Jaguaribe, acompanhado de vários políticos regionais, apareceu “um chato” para pedir insistentemente.
Pois bem, “um” político amigo, já cansado daquela situação, foi taxativo com o pedinte: “rapaz tenho certeza que você não é desta cidade, pois, aqui não existe ninguém de forma veemente pedindo aos políticos e a qualquer pessoa, qualquer tostão. Aqui se pede desenvolvimento, trabalho e renda. Você deve ser do Icó ou de Acopiara”.
O político amigo tinha razão.
O homem da história em discussão era do Icó, acostumado com esmola e enganação, bem como enganar os outros também com falsa promessa de apoio.
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