O tema é polêmico e, por conseqüência, envolve todos os seguimentos de nossa sociedade.
Nas últimas duas semanas, seja nas redes sociais, no jargão popular, nos bares, nos lares, e em cada recanto da federação chamada Brasil, com adjetivos pejorativos ou não, não se fala noutra coisa: a corrupção na seara política.
Data máxima vênia, nada contra a discussão em foco, porém, registre-se que existe, também, certo oportunismo e ares de “santidade” em muitos que discutem o assunto, como se de fato, os políticos brasileiros fossem os únicos desonestos de nossa comunidade, etc e tal.
Ora bolas!
E você que entrega seu automóvel para um menor de idade dirigir, sem habilitação e preparo, se sente honesto?
Se sente honesto, após vários goles de bebida alcoólica, dirigir em vias públicas?
Se sente honesto, ao realizar uma compra em certo estabelecimento comercial, não pedir nota-fiscal?
Se sente honesto, após protocolar o seu imposto de renda na receita federal, com dados mentirosos, falsos, para sonegar impostos à nação?
Se sente honesto, cometendo adultério, seja ele homem ou mulher?
Se sente honesto, quando vende seu título de eleitor, mesmo pregando que isso é absurdo?
Na verdade, os políticos apenas refletem os maus exemplos de nosso próprio povo, essa é verdade.
E quem fala que somente a classe política é desonesta, na verdade, deseja é o seu lugar, o seu mandato eletivo, nada mais que isso.
Fica a opinião da divergência, sem a preocupação, doravante, com o patrulhamento ideológico.
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