Disputavam as preferências políticas dos munícipes icoenses, para administrar nos períodos de 1960-1.962 e 1962-1965, o PSD (Partido Social Democrata) liderado por Newton Fernandes e a UDN (União Democrática Nacional) pelo Manoel Saturnino.Os partidários brigavam, trocavam insultos, às vezes até dentro da própria família, os irmãos se intrigavam por conta da escolha do prefeito.
No sertão os eleitores brigam mais entre si do que mesmo os candidatos que, não raras vezes, em outras campanhas já foram ou serão aliados.
Nessa comicidade entra Romualdo, homem trabalhador, exagerando-se sobremaneira ao decidir entrar na bebedeira, desfilava pela rua falando alto sobre o que bem entendesse até participar das fileiras de aplausos aos candidatos.
Usava, no entanto, um expediente pouco comum. Ao passar na casa do Saturnino fazia discurso enaltecendo o candidato até que alguém aparecesse trazendo o respectivo “pagamento” pelas palavras elogiosas, quando saía para outras paragens.
Continua a sua jornada até chegar à casa do dr. Newton e a cena se repetia apenas mudando o nome do candidato reverenciado.
Nenhum deles se omitia em desembolsar o “cachê” do Romualdo evitando que o ”orador do palanque da rua” saísse por toda a cidade falando bem do patrocinador e mau do que negou o patrocínio da farra.
(Por Gilson Moreira)
No sertão os eleitores brigam mais entre si do que mesmo os candidatos que, não raras vezes, em outras campanhas já foram ou serão aliados.
Nessa comicidade entra Romualdo, homem trabalhador, exagerando-se sobremaneira ao decidir entrar na bebedeira, desfilava pela rua falando alto sobre o que bem entendesse até participar das fileiras de aplausos aos candidatos.
Usava, no entanto, um expediente pouco comum. Ao passar na casa do Saturnino fazia discurso enaltecendo o candidato até que alguém aparecesse trazendo o respectivo “pagamento” pelas palavras elogiosas, quando saía para outras paragens.
Continua a sua jornada até chegar à casa do dr. Newton e a cena se repetia apenas mudando o nome do candidato reverenciado.
Nenhum deles se omitia em desembolsar o “cachê” do Romualdo evitando que o ”orador do palanque da rua” saísse por toda a cidade falando bem do patrocinador e mau do que negou o patrocínio da farra.
(Por Gilson Moreira)
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