Amanhã é o chamado “dia de finados”, inclusive, feriado nacional.
A gente lembra dos nossos que partiram – irmãos, primos, avós tios - principalmente do pai (que é o nosso caso), dos amigos, dos conhecidos e daqueles que marcaram histórias em cada recanto da federação.
A gente lembra dos nossos que partiram – irmãos, primos, avós tios - principalmente do pai (que é o nosso caso), dos amigos, dos conhecidos e daqueles que marcaram histórias em cada recanto da federação.
Registro, que em 1995, em Fortaleza, meu genitor – Aristóteles Costa - resolveu partir ao encontro do pai celestial. Apesar do correto e extraordinário médico, Dr. Antonio Augusto Guimarães Lima, ter dado o máximo de sua competência e exaurido todas as forças de sua dignidade, para adiar o seu desaparecimento.
Já frágil, repetia: “quero ser enterrado em Icó, no mesmo túmulo do meu pai, da minha mãe, dos meus irmãos, dos meus primos”. O seu pedido foi aceito.
Lembro muito bem, que ele dizia nunca ter medo da morte, mas, apenas de ficar inválido, de ser inútil, de não poder servir, de ter fim o seu sorriso, e faltar o seu palpite de sempre para as coisas diversas do cotidiano.
Vendo os filhos em fase de crescimento, ele alegrava-se, mas, “confidenciava que na verdade, a morte lhe assombrava, já que tinha medo de não observar os filhos criados, seguindo com suas próprias condições, os seus caminhos”.
Achei interessante e gravei tal comentário, que por coincidência, ouvi do nosso querido Senador, Eunício Oliveira, num matutino cearense, certo dia a mesma frase: “nos tempos de dificuldades, só tinha medo duma coisa na vida, de não poder criar meus filhos”. Muito bacana a afirmativa!
Encaro a morte com saudades, porém, com a realidade que o destino é certo, que o dever deve ser cumprido, e que devemos valorizar a cada dia, com o próximo, o pão da vida, da justiça, do amor, da alegria, da saúde, dos sentimentos verdadeiros.
Nunca usei o luto, o preto, a fita no bolso, o isolamento como forma de sentimento real, quando o correto, nunca fica exposto, mas, tão-somente, no coração de cada um que ama aquele que se foi.
Nesse texto, sem formas e padrões, resolvi ilustrar com uma foto do Arthur Andrade, tendo os nossos poetas e atores, Genildo Angelim e Germano Moreira (Projeto Agnus Dei), como guardiões dos mortos, das almas, dos que já não estão fisicamente, entre nós, na porta do Cemitério do Monte, em Icó – Ceará.
Saudades de muitos: ARISTÓTELES COSTA, INÊS MOREIRA, NINÁ MOREIRA, SIFRÔNIO COSTA, OTÁVIO COSTA, AMBROSINA, ASSIS COSTA, ANTONIO COSTA, REINALDO COSTA, AIDEÊ COSTA, COSTÃO, ALCIDES COSTA, PEIXOTO, AFONSINHO, ROSÉLIA, EULENE, CHICO MOREIRA, DILSON, MARIA CÉLIA, EUTÍMIA, OSIR MOREIRA, MANOEL PEIXOTO, NILVA E NILCE PEIXOTOS, ANAIL COSTA, SATURNINO, TIBÓ, SIMONE SAMPAIO, ODÁLIA, CAUBIR E CREUZA, CHICO FLORZINHA, ANTONIO SAMPAIO, TIA IAIÁ, ENTRE OUTROS.
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