A GRITA É GERAL!

Em praticamente todos os municípios da região Vale do Salgado e Centro-Sul, do Estado do Ceará, após a assunção dos novos gestores municipais, estar à discussão da temática dos salários dos servidores municipais, pasme, que não receberam os pagamentos de dezembro e, tantos outros, sequer décimo terceiro.

Sabe-se, perfeitamente, que alguns “saintes”, como dizia Odorico Paranguaçu, não deixaram um “tostão” nos cofres municipais.

Os servidores, alguns tantos vítimas desta nefasta situação e das disputas políticas-partidárias de cada rincão, estão gritando e com razão pela falta de seus pagamentos, nos meses em referência – décimo e dezembro de 2012. 

Outros, no passado bem próximo, até ajudaram a desmontar a máquina municipal e, deveriam, pois, ficar silentes ante a peleja sindical e dos sofridos funcionários públicos.

Já é sabido do ministério público, das cidades que estão vivenciando está problemática, os números deixados pelos ex-alcaides e, também, pelos que estão agora assumindo tal situação de precariedade, com o FPM de janeiro de 2013.

Ações de toda ordem, civil e criminal, já foram protocoladas junto as intuições judiciais e TCM – Tribunal de Contas dos Municípios, em Fortaleza (CE), para aferir de perto e amiúde, o estique e puxa municipal.

Parcelar os débitos foi à única forma encontrada pelos prefeitos no exercício atual, após janeiro de 2013. 

E não tem outra saída!

Agora, discute-se também, o tamanho do parcelamento, que varia entre seis meses e até mesmo quatorze meses, onde, nos finalmente, pouco se sobrará para comprar “a água, o arroz, a farinha e o feijão”.

Se não fosse dramático para os nossos queridos servidores públicos, a analogia seria possível pelo enquadramento do simpático ARMAZÉM PARAÍBA, “que vende fiado e perde de vista até mesmo os carnês”, dado o número de parcelas que se coloca a procura popular.

Que o tempo seja, novamente, o SENHOR DA RAZÃO e que o bom senso, de todos os litigantes neste aspecto, "encontre o caminho ao caminhar".