sábado, 22 de março de 2014

Um prato! (revivendo).






Mesmo distante bom tempo das disputas partidárias e, também, sem interesse em retornar a qualquer postulação eleitoral no futuro próximo, duma coisa sinto falta destes eventos partidários: “do carinho do povo quando de nossas chegadas às reuniões na zona rural e urbana”.

Percorri todo esse município icoense – do campo a cidade. Conversei e troquei ideias com muitos. Aprendi coisas simples, mas que regozijavam aqueles que ensinavam.

Deixei meu recado em cada rincão; não precisei falar alto porque o povo não era moco, mas também nunca gaguejei porque acreditava naquilo que defendia, mesmo que fosse equivocada ou não minhas orações.   

As pessoas, mesmo diante das dificuldades, são hospitaleiras, cordiais e recebem com o carinho devido.

Em mais de 20 (anos) de vida pública, fui tratado com desrespeito apenas em duas residências; uma no conjunto Beta e, outra, no conjunto Pedrinhas. Somente! Dei de ombros e segui, haja vista que as duas casas, em tese, rebeldes contra a nossa candidatura em 2004, na verdade, foram ensaiadas para que nos fizessem vergonha.

Passado esses anos, posso afirmar que ainda hoje podemos retornar aos sagrados lares do povo icoense; em cada lugar dos sertões de Icó e ter a certeza que terei uma cadeira para curtir a brisa; uma rede pra dormir; uma cafezinho quente; um copo d’água e um prato de comida, além dos abraços e dos apertos de mão, dos causos e das lembranças, e histórias construídas com dignidade e coragem nas últimas décadas.

Tudo isto, pude vivenciar na semana que se encerrou.



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