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Olhando o firmamento que
reluzia em constelações espalhadas pelo globo universal, obra magnífica da
criação de Deus, percebi que brilhante e colorida cachoeira de luzes incandescentes
descia da Divindade acompanhada pela orquestra celestial.
Acreditei em fenômeno
extraordinário, provocado por algum
meteoro desgovernado, que caído
das alturas, se precipitava sobre o globo terrestre.
Depois vi que estrelas
desciam em harmonia e pairavam sobre as cabeças das mulheres, formando auréolas
que descreviam quanto poder está enfeixado nas mãos destas que nos proporcionam
a vida.
Estamos no segundo domingo
de março e as mulheres mães são lembradas com maior vigor, muito embora estejam
sempre presentes em nós, como anjos de luz sempre a nos guiar.
A mulher Maria de Nazaré, que disse um sim
incondicional, abrindo o ventre para agasalhar o Salvador, aconchegando todos
nós em seu infinito e bondoso coração.
A mulher Neyle Moreira, minha mãe, que acolheu
em seu íntimo, eu e meus irmãos e nos orientou os passos para os caminhos da
vida.
A mulher Maria Bento (sogra), mãe devotada, que
conduziu com firmeza a prole que a natureza lhe presentou para ser a protetora
que agasalha a todos.
A mulher Patrícia Aguiar, guerreira,
empreendedora, mãe carinhosa, esposa amorosa e esperança de muitos que nela
acreditam e confiam. Para esta brava mulher a nobre tarefa de exercer a
atividade política é a missão para ser
guia, onde as promessas se concretizam e o coração se satisfaz com os sorrisos
daqueles que dela esperam.
A mulher Aurineide Moreira, mãe dos meus filhos,
rainha do meu lar, minha parceira, meu amor, meu porto seguro, sempre a me
embalar no doce aconchego que não me deixa fraquejar e me faz seguir a estrada.
A mulher Fabianni Moreira, minha irmã, doce
irmã, também saída do ventre sagrado de D. Neyle, também mãe, também esposa e
hoje, para contentamento de todos nós, canta os louvores na comemoração de mais
um ano de tão abençoada vida neste dia 8 de março.
Mulheres do mundo, todas
as mulheres, em choupanas ou palácios, calçadas em sandálias de prata ou de pés
descalços, com mãos carregadas de ouro e de mãos generosas e vazias, lutadoras,
vencedoras, sofridas, carentes de amor e com amor a esbanjar.
São todas mulheres, que
geraram filhos, ou que ainda vão gerar, depositárias do laboratório uterino,
obra perfeita e acabada que Deus a elas quis confiar para fazê-las rainhas da
vida, donas de nós e do mundo, onde o amor está sempre a se gerar.
A todas elas, sem as quais
não poderíamos viver, vai o meu abraço, vai o meu carinho, vai meu infinito
desejo de felicidade.
Mulheres e mães que fazem
a vida caminhar!
Que a cachoeira de luzes,
nascida das estrelas mais brilhantes, continue caindo sobre vós, e que nunca venha
se apagar, para que possamos ter, por
toda a vida, as plantas brotando, as flores nascendo e o perfume das rosas a
nos perfumar, o caminho sempre iluminado e as luzes dos vossos olhos, como
estrelas guias, sempre
a nos guiar.
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