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Acabei de
tomar o melhor café da Ribeira do Salgado dos Icós! E agora posso escrever esta
cartinha e correr às pressas pra postar nos Correios, que fica localizado no
final da Rua Grande da cidade, antes que você parta em exílio voluntário à
Londres e pelo mundo afora, daí, quando retornar a Terra do Sol, a leitura e os
fatos que seriam novíssimos, se transformarão todos em suco...
Estive na
Assembleia Legislativa na última sexta-feira, onde encontrei o dublê de
jornalista Francisco Campos – o conhecido “Chico
Numa Boa”. Ele prestigiava os deputados Danilo Forte e Heitor Férrer, ambos agora, socialistas desde menininhos.
‘Numa Boa’ confessou
aos transeuntes rotineiros da Casa do Povo, que foi o responsável, à época,
pela filiação do atuante Deputado Federal, Danilo Forte, ao histórico PMDB do
Ceará.
Presente na debutação de Forte ao
novel grêmio político - o PSB, deseja ele a mesma reciprocidade, ou seja, o
convite para ingressar no alvissareiro partido, única forma, aliás, de
abandonar a eterna parceria com o senador Eunício Oliveira.
E por falar em Heitor
Férrer, nascido nas terras da brava “Dona Federalina”, das Lavras da Mangabeira, há
quem diga que sua paixão pelo PDT ainda o comove a derramar as últimas lágrimas
até o dia 5 de julho, data máxima para quem desejar mudar de partido, e,
concorrer às eleições municipais vindouras.
Atento a tudo, estava Louro Maia, que vestido
de seu tradicional “paletó bege claro”, que é tombado
pelo IPHAN, deu um furo de reportagem da melhor qualidade: “Estou notando que Heitorzinho
assinou a sua ficha no partido PSB, porém, não entregou a ninguém pra sua
devida oficialização. Levou no bolso direito pra casa”.
Se Louro Maia estiver certo em suas previsões
pluviométricas, Férrer aprendeu com Manoel Salviano, que certa feita, fez que
ia e não foi; e depois acabou morrendo no seco, já que em Juazeiro do Norte não
tem praia.
E o jornalista Donizete Arruda não tem jeito,
Macário!
Agora, “inspirado” pelo
florescer dos ipês e da chegada da seca em Brasília, via rádio, resolveu pegar no pé do valente Deputado Neto Nunes.
Diz que o líder do Icó é
responsável pela não doação do DNOCS, em entregar terrenos à implantação de um Campus
da Universidade(UFCA) neste torrão, porém, antes do “chicote raitek” de Neto Nunes entrar em ação pela afirmação, ele
prega cartaz: “Não provo nada, apenas
ouvi dizer”. Tá certo ele!
Mas, na última sexta-feira,
de novo, Donizete resolveu mexer com os Nunes, esqueceu por enquanto o Cid
Gomes, lá de Sobral, e pegou uma briga enorme com os ativistas do ABRIGO É O BICHO, pois, segundo ele,
Neto Nunes não deseja uma Universidade, mas somente um canil em funcionamento no
terreno que seria da UFCA. E que o povo do Icó, com poucas exceções, é cachorro!
Ora, esqueceram de avisar
ao Donizete que o terreno do canil, mede apenas 10m de frente e 25m de fundo, do
tamanho de uma sala de aula, jamais caberia uma universidade no local.
Ademais, Marconiza Brasil,
ativista defensora dos pequenos animais em Icó, manda avisar ao Donizete sem
pedir segredo: “Se ele vier em nossa cidade, solto todos os cachorros nele”.
E como doe várias
mordidas!
Sim Macário,
ia esquecendo a notícia da semana: o prefeito Jaime Júnior retornou a Icó
quinta-feira, próxima passada, para prestigiar a posse de Gilberto Barboza na
presidência da câmara de vereadores, sem a necessidade de sancionar o Projeto
de Lei do vereador Eliseu Amâncio, que o obriga a residir nesta Ribeira do
Salgado.
A motivação
pro seu retorno foi hilária: esqueceram de informar ao prefeito que Barboza
tinha tomado posse oficialmente desde terça-feira. Mas o que vale mesmo foi uma
carreata nas ruas da cidade, organizada com toda paixão possível pelos comissionados
da casa de Nogueira Acioly.
“Ainda
estamos vivos, vivinhos”, espalhou em coro o exército do “tiro de guerra”, ressuscitado para o
grande evento do Jóia pra alguns, bijuteria pra outros.
Mas deixe
pra lá! Pois segundo Luciano Santana – o Paraibano nascido em Icó, "somos todos
da mesma escola; E de escola ruim!".
Então, que
venha a Universidade UFCA, pra ensinar a todos os viventes que em Icó, pode até ser
TERRA DE LOUCOS, mas de CACHORROS, jamais Donizete!
(Por
Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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