Todos sabem, nesta cidade, que o empresário Luciano Paraibano e o festejado médico icoense Cardoso Mota, tinham uma forte amizade, sempre recíproca em todos os aspectos, ao ponto de se tornarem até compadres.
Cardoso Mota, até então, apenas o médico de referência do município e da região. Luciano, também, cuidava apenas de suas lides comerciais, fruto da tradição de seu saudoso pai, José Gerônimo (Zé Paraibano).
Ambos resolveram ingressar na vida pública, surgindo daí, a candidatura de Mota a prefeitura icoense. Ninguém deve duvidar, até porque conheço de perto o rumo das discussões, que Luciano foi decisivo em muitos momentos, para ao final, essa candidatura obter a vitória nas urnas.
Lamentavelmente, Cardoso Mota como prefeito, foi um fiasco jamais visto. “Ele” não conseguiu passar para a administração pública, diga-se, o seu sucesso como excelente médico das terras dos icós.
Então, veio os dissabores, que percorreram os rompimentos de muitos dos aliados, desaguando em processos judiciais de toda monta.
Os tempos passaram. Cardoso Mota retornou à sua profissão, algo que o satisfaz profundamente, como se informa, e que todos sabem que ele pratica com maestria.
Luciano seguiu seu caminho no comércio. Foi trabalhar na Bahia e, após alguns meses, chegou de volta à terrinha que lhe viu nascer.
Pois bem, feito este preâmbulo, gostaria de comentar um fato para que sirva de exemplo.
Há um mês, fato público e notório, Luciano Paraibano quase parte da vida terrena, sendo socorrido para um hospital local.
Entre susto e o medo de morrer, foi atendido pelo médico Carlos Alencar e depois por Cardoso Mota. Quem observou a cena, cuidou de falar que foi um encontro de emoções, de lembranças do passado amigo, com apenas os olhares trocados.
Luciano, feliz e seguro, sabia que estava sendo consultado por um grande médico. Por sua vez, Cardoso Mota, cioso de seu dever, não misturou as coisas, e deu o melhor de si.
Faço estes comentários, mesmo sem interessar a muitos, porque aqui vivemos e aqui criamos nossos familiares. A medicina ou qualquer serviço essencial não deve dá lugar a intrigas, futricas políticas ou algo que o valha.
Igualmente, teve quem comentou o contrário, como se a morte e a vida, fosse analisada do ponto de vista partidário.
Fiquem com Deus!
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