No crime existem também as suas classes sociais: bandido, malandro e pirangueiro.O bandido, como se sabe, é inteligente e não costuma agir com violência, mas, com ousadia e perspicácia para o mal. O malandro é daquele(s) que engana o seu próprio comparsa, ao ponto, em algumas vezes de entregá-lo até mesmo à polícia.
Daí, finalmente, o pior dos criminosos: o conhecido pirangueiro. Ou quem sabe, “o nóia” da linguagem policial.
O pirangueiro-nóia é aquele meliante que rouba os pobres; em semáforos; em ônibus escolares e de aposentados; rouba pneu de estepe; rouba o gás de cozinha do vizinho; agride as vítimas e, pasme, ainda os chama de vagabundos, quando na verdade eles são os espelhos de suas próprias condutas.
Pois bem, Icó virou recentemente o paraíso dos pirangueiros. Na zona rural, de difícil acesso, eles estão atacando em demasia; no final de semana findo, foi uma ação atrás da outra.
A polícia, por sua vez, não é profeta, nem tem como estar em todos os momentos, ao mesmo tempo. Não é precipitado, afirmar, que os nóia são alguns dos nossos próprios conterrâneos, que ao se deslocarem para o sul maravilha, em alguns casos, fazem mestrado, doutorado, e também curso de burrice, ao admoestar sua própria gente, seu próprio povo.
Liguem para a polícia e denunciem.
Esta é uma tarefa para adultos e cidadãos!
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