Campanha
às eleições estaduais (e federal). O prefeito do Icó, um conhecido “doutor”,
liberou alguns secretários e vereadores, bem como pessoas outras, para “acertarem” os
seus votos seja com quem fosse.
Vejam
então, os fatos ocorridos naquele período eleitoral. Um grupo pegou um ônibus
fretado e seguiu à capital.
Buscando legitimamente os votos dos munícipes icoenses, o correto Deputado
Federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB), foi ao encontro de
alguns chamados líderes do Icó, numa churrascaria de Fortaleza (CE), na Avenida
Bezerra de Menezes, para firmar compromisso político.
Iniciam-se,
assim, os discursos e as promessas de votos!
Surge
o primeiro e entusiasmado orador. “Este grupo político lhe repassará,
no futuro próximo, cerca de 10 mil votos em Icó”, garantiu.
Outro
líder, ainda mais empolgado, repetiu a oferta de votos: “Serão 12 mil
votos dos icoenses”, garanto.
E por
aí foi...
Depois de várias
palavras, surge para o discurso esperado, o nosso querido advogado, ex-vereador
em quatro legislaturas, ex-presidente da Câmara de Vereadores, Dr. José
Elder dos Santos (na foto de camisa preta), que à época, tomava
algumas dosezinhas de uísque.
Ei-lo:
“Se
esta turma trabalhar de verdade, eis que daremos a Vossa Excelência,
Excelentíssimo Deputado Federal, uns 700 votos. Somente e nada mais!”, verberou
o Dr. Elder.
Foi o
bastante! Encerrou-se a reunião e nosso sincero Dr. Elder Santos foi,
sumariamente, excluído doravante, do grupo. Retornou de carona à Icó, vez que “atrapalhou”
o acerto eleitoral.
(Do Livro de Causos de
Fabrício Moreira da Costa).
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