quarta-feira, 1 de julho de 2015

AS BOMBAS QUE PARAM O ICÓ.




Segunda-feira, 29, o vereador-decano do município de Icó, Gilberto Barboza, reuniu os amigos, correligionários e familiares, para comemorar seu aniversário. Algo mais que normal a ser festejado!

Porém, por coincidência, no mesmo dia da festança, uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará -TJCE, em processo que se movimentava desde o segundo semestre de 2014, acerca da validade ou não de sua eleição à Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, é decidida em seu benefício por Desembargadores.

Pois bem, uma explosão de fogos de artifícios tomou de conta de nossa pacata cidade, por quase 6(seis) horas praticamente consecutivas; afinal, em Icó, festeja-se a alegria de uns, politicamente falando, e, a tristeza de outros tantos, através de fogos de artifícios que clareiam as noites de nossas ruas largas.

O embate político e jurídico repercutem na mesma proporção das bombas, e já no dia seguinte por seus atores políticos, nos meios de comunicação de Icó falam à nação icoense.

Na rádio Papagaio-FM o atual presidente, vereadores Roney Olinda, e, os edis Eliseu Amâncio e Maria do Cal e, igualmente, o Deputado Neto Nunes, esclarecem que a decisão é equivocada; que os adversários são corruptos e malfeitores de Icó. E por fim, asseguram eles amparados pelas explicações de seus advogados, que Olinda permanecerá a frente do Poder Legislativo icoense até final de seu mandato de dois anos.

Na emissora Brasil-FM, o prefeito Jaime Júnior, devolveu as agressões com a mesma carga e força de estampidos de bomba, assegurando que juridicamente Gilberto Barboza conta às horas pra retornar à presidência da câmara de vereadores.

Em Icó, os munícipes estão em dúvida, vez que os discursos nas rádios mediaram mais sobre a eterna peleja partidária, antecipando o pleito eleitoral de 2016, do que qualquer informação que se torne crível e confiável.

O poeta e advogado Getúlio Oliveira, em suas passagens literárias, costuma dizer que somente o historiador Gustavo Barroso, caso ressuscitasse, seria capaz de escrever a “história recente da política de Icó”.

Ademais, neste torrão tudo pode, até mesmo funcionar o pleno da câmara de vereadores com 18(dezoito) parlamentares, quando sua composição é somente de 15(quinze); dar posse a 5(cinco)prefeitos e substituí-los no mesmo período de mandato, fatos registrados entre os anos de 2007 e 2008.

Não é à toa, que em Icó, ninguém se surpreende com nada.

E na política partidária icoense, pode crer, até “boi voa”.   

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