segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

VERDADEIROS FILHOS DO ICÓ!

Toda cidade tem suas dificuldades, suas mazelas, utopias, desejos, tempo de espera. Sei que nossa secular Icó tem enfrentado, ainda sem resposta, um horizonte de paralisia.

Porém, a situação dela – Icó, só restabelecerá para o passado de glória, revertendo-se para o presente e futuro, se todos juntos possam contribuir, com seu talento, sua profissão, sua boa vontade, dentro do equilíbrio de qualidade que se busca.

Não se concebe mais que os mesmos discursos e críticas sejam, também, os repetidos de outrora. Eternamente os mesmos. Chutar o “pau da barraca” e “virar a mesa”, como se utiliza nos jargões populares, não significa apenas divergir de uns em detrimento ao apoio a tantos outros.

Não buscamos salvadores da pátria, nem cresceremos um dia na medida do que queremos apenas a espera do poder público, como se o privado fosse à reprodução de um palavrão.

Em Fortaleza, recentemente, no antigo restaurante Caravelle, encontrei um conterrâneo do Icó; “um” chamado de filho ilustre do Icó que enriqueceu e foi-se da terrinha. Deitou agressão à cidade e seus costumes; iniciando pelo povo e concluindo na classe política.

Então, perguntei qual foi a contribuição que “ele”, no singular da palavra, deu à Icó nos últimos anos para reverter, ou tentar, a situação de penúria que alegava existir (?). Virou o “novo” rico e sumiu.

Dane-se! Talvez seja o seu verbo para com o povo icoense que, apesar das dificuldades, é feliz, regozija-se com seu torrão e, ainda espera, muitas coisas boas.

Fiz este preâmbulo, mesmo tocado pelo bairrismo infantil, porque “filho da terra, na minha concepção, é aquele que luta e trabalha por ela”.

Gostaria, apenas para exemplificar, os nomes de alguns verdadeiros filhos de Icó, que através de suas capacidades cresceram e nunca deram as costas para o seu povo, ajudando-o até hoje.

Lembro Alcimário Costa, agrônomo, que foi do Icó para o Estado do Pará, e que até hoje, leva consigo centenas de icoenses para trabalhar e colher produções agrícolas, dentro de toda dignidade admissível.

Cito Miguel Sancley, empresário da construção civil, que ganhou São Paulo, Rio de Janeiro, e outras capitais do Brasil, levando também tantos e tantos icoenses para produzir, numa geração de satisfação e de auto-estima daqueles que antes não tinham esperança.

Exemplifico Juracir Carvalho e seus irmãos, empresários, que em Brasília (DF), talvez sejam os maiores geradores de empregos do povo antes sofrido da terra dos icós. Hoje candangos e icoenses irmanados no amor, trabalho e renda.

Estes sim, filhos do Icó legítimos e vontadosos que vão e que voltam, criando alternativas e sentimentos, repito, de dignidade para os nossos conterrâneos.

Volto ao assunto, com novos nomes que de igual maneira, proporcionam o que a gente de fato deseja: um mundo melhor para todos!

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