Em agosto próximo, as agremiações partidárias no Brasil estarão convocando seus filiados a se fazerem presentes às suas convenções, com o fito específico de escolherem os seus candidatos para as eleições estaduais de 2022.
Neste ano, o eleitor escolherá um Presidente da República e o seu vice; Governador e vice; Deputados federais e estaduais; um Senador da República e seus dois suplentes.
A democracia, com seu aperfeiçoamento democrático a cada dia sendo trabalhada pelos verdadeiros patriotas brasileiros, estará pronta para que o eleitor analise e escolha o melhor pra federação e aos seus estados.
Qual a importância disso?
Através da política que elege seus governantes, é que define sua política econômica, que aumenta e baixa os preços dos combustíveis, cesta básica, remédio, gás de cozinha, energia elétrica, enfim, define a geração de trabalho e renda em seus munícipios.
Ademais, só lembrando que nas proximidades das convenções partidárias, os Tribunais responsáveis pelo controle externo das contas públicas, também publicam as listagens de gestores e que já exerceram funções públicas, que tiveram suas contas julgadas irregulares pelo órgão.
Doravante ficam inelegíveis ao pleito vindouro. São desonestos por isso?
- Nem tanto.
Pesquisa divulgada há algum tempo no Jornal O Povo apontou um índice enorme de desaprovação de contas. A legislação é muita dura, exagerada para a realidade brasileira, quanto ao seu cumprimento em toda sua inteireza.
Até porque foge ao crivo mais apurado dos secretários e dos prefeitos, alguns pontos que são essencialmente técnicos levados à contabilidade, perícia, com temas que exige maior qualificação. Em Icó, novos nomes estarão entrando na listagem do TCE de várias gestões pretéritas, onde a maioria não teve dolo algum por feitos ocorridos.
E mais. Várias operações do Ministério Público, em parceria com o Tribunal de Contas do Ceará e Polícias, já visitaram municípios e as residências de prefeitos e secretários municipais nos últimos meses.
São todos desonestos?
- São não.
No serviço público tem bônus, mas também ônus. Somente!
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista para o Portal Opinião).
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