Fortaleza é a capital de todos os cearenses. E como tal, os munícipes de todos os recantos das praias aos lugarejos mais resseguidos do Estado, têm lógica legitimidade não somente pra amá-la, mas também para opinar, reclamar, discutir, elogiar, enfim, ser cúmplice dos seus destinos dentro do ponto vista da administração pública; da luz queimada no poste, de um pequeno buraco em um canto de calçada qualquer, inclusive dos bons momentos vivenciados e do que ocorre de forma correta na ambiência pública.
Pois bem; nos bastidores a peleja pela principal cadeira do Palácio da Abolição, onde sentou por quase oito anos consecutivos o Governador Camilo Santana, está animada e os discursos em forma de recado já não são tão mais dóceis como dantes, pois como diz o adágio popular o caldo engrossou, o calor também e a retórica agora bate forte tal qual um cipó de aroeira no espinhaço.
Ciro Gomes, ex-prefeito de Fortaleza e ex-Governador do Estado, elevou o tom e afirma que não aceita chantagem do PT que deseja indicar no seu partido, o PDT, o candidato ao governo, o vice e senador da República às eleições de 2022.
Doravante, a agremiação petista convocou um chá da tarde denominada de plenária pra definir se haveria continuidade da coligação formal entre o PT & PDT. O resultado do quiproquó foi apenas uma cartinha à nação cearense.
Porém, a Deputada Federal Luizianne Lins (PT), com bastante rebeldia disse do outro lado da rua que não aceita Prato Feito (PF), incitanto o conflito com os Gomes e que as gestões do médico e ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, não foram tão belas assim quanto a dela. E que seus coleguinhas jornalistas exageram nos elogios a Roberto Cláudio em detrimento do sucesso, à época, quando prefeita do Estoril, Beira-Mar e alguns locais nas ruas largas e becos estreitos de nossa capital.
Ora, chega a ser ululante que a ex-prefeita Luizianne Lins afirme que realizou um excelente trabalho à frente da prefeitura de Fortaleza e que sua mágoa é porque Roberto Cláudio não a reconheceu como tal. Mais cômico ainda é também afirmar que a administração de RC foi um fracasso comparando à sua.
E insinua como exemplos dois ou três fatos sem qualquer conteúdo e lógica, pois não precisamos de bengalas e de óculos com grau em excesso para a análise devida e observar claramente uma distancia da outra.
Para finalizar, por analogia, a gestão da Loura em Fortaleza foi tão pífia, opaca, quanto o seu trabalho como parlamentar representando os cearenses em Brasília.
A retórica não engana mais a prática!
Fui!
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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