O título em epígrafe chama atenção. Discursei em prosa e verso, muitas vezes, o tema. E fui sentir realmente as pessoas, quando vice-prefeito do Icó, em duas oportunidades. Desafio, até os dias atuais, quem mais participou de reuniões comunitárias na zona rural e urbana. Quem mais discutiu com o povo projetos, resultados, principalmente fora de períodos eleitorais.
A federação das Associações Comunitárias do Icó, que tinha a frente Wilmar Félix, é testemunha disso. Nunca tive medo do povo. Nunca o povo teve medo de mim. Aprendi com Jesus: SIM! SIM! NÃO! NÃO! E assim era...do Icó percorri o Estado, até Brasília (DF). Sem guia!
Hoje, recebo a informação, que praticamente nenhuma liderança tem conversado com as pessoas, em suas comunidades, em seus lugarejos, em suas vilas e sítios. Na periferia, nem pensar. O pior, seja situação, seja oposição.
Qual o medo? Do peditório? Digam sim, digam não. Mas visitem o povo. Escutem as pessoas. Deixe os pidões esperando o final da reunião, dê de ombros, e siga o caminho. Até porque em Icó, o povo só vai deixar de pedir, quando os políticos de forma generalizada, deixarem de dá.
É muito estranho o comportamento atual. O silêncio, como se o Icó não fizesse parte do Ceará, do Brasil, do Mundo. Ninguém sabe informação alguma.
Todos esperam apenas pelo prefeito Marcos Nunes, como se ele fosse obrigado a resolver tudo, até as mazelas do passado e as conseqüências do futuro. Todos devem fazer o seu papel.
Afinal, disse Jesus: “Faça sua parte que te ajudarei”.
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