2012 Deixa Marca Da Sequidão, Perda Do Rebanho E Quebra Da Safra No Icó Rural.
Pouca chuva, muito calor, safra perdida e rebanho magro ou morto. Este cenário pode resumir a quadra invernosa de 2012 para o Icó rural.
Além da necessidade do abastecimento humano, que também está presente na área urbana icoense, a área rural sofre com a pouca água para o abastecimento do rebanho animal e a plantação.
O marrom da terra ressequida se espalha nos milhares de quilômetros do território do município e mostra, na prática, o que um inverno abaixo da média histórica, como não acontecia a décadas, pode causar. A última gota d'água registrada em Icó, até o momento, data de 16 de julho nesse ano.
O fato vivenciado no dia a dia do agricultor, vaqueiro e de outros trabalhadores quem lida diariamente com a terra é trazido pelo Icó é Notícia para mostrar um desafio de uma terra encravada no Semiárido nordestino e que precisa conviver com tempos de pouca água.
POUCA CHUVA.
A título de exemplificação, nos últimos dez anos em apenas dois casos o Icó registrou precicipitações abaixo da média, segundo dados da Funceme: em 2010 e 2012. Entretanto, enquanto em 2010 a pouca chuva foi na cidade, neste ano as regiões afetadas foram os distritos e sítios icoenses [tabela abaixo].
AÇUDES EM ATENÇÃO.
Resultado disso foi a quebra da safra, com perda de no mínimo 78%, segundo o Ipece, além de pouca acumulação de água nos açudes de Icó. O Lima Campos, que abastece o Icó, não conseguiu sangrar neste ano e atingiu seu nível máximo [80%] em abril e hoje encontra-se com 55%. O reservatório Tatajuba, que atingiu a sangria, tem atualmente 60% de água acumulada [tabelas abaixo].
Enquanto isso, os locais distantes do município e que tem o abastecimento através de cisternas, cacimbões, açudes ou similares, contam e esperam pelos pipa, quando estes chegam, para dar o auxílio necessário e garantir, até o próxima quadra invernosa, o liquido precioso ao sertanejo.
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