O professor e memorialista icoense, Cláudio Pereira, "presenteou" os caminhantes, visitantes, coopistas e, principalmente, os cidadãos que curtem as nossas aprazíveis tardes de Icó sentados nos bancos da praça do Largo do Théberge - onde fica localizado o nosso mais importante acervo arquitetônico -, com os seus "cordéis" que falam de arte, cultura, história, patrimônio, poesia, e religiosidade.
Cláudio Pereira é o Coordenador de Cultura de nosso rincão icoense e, também, responsável por conduzir os nossos turistas por ruas largas e becos estreitos de Icó.
Em suas caminhadas ele apresenta nossa cidade aos turistas; registra a importância até os dias atuais do médico francês Dr. Pedro Théberge, e, de sua história de puro amor aos seus semelhantes e do seu incondicional culto à vida; informa quem foi o Barão do Crato e os fatos que o tornaram conhecido; a bravura de Glória Dias e que de sua atitude temos a tradição queima de fogos de artifícios do Senhor do Bonfim no primeiro dia de cada ano.
Fala do icoense Nogueira Acioly, ex-governador do Ceará por décadas; lembra do valente Canela Preta; de Antônio Pluma e do grito seu grito de valei-me Senhor do Bonfim; da Casa de Câmara e Cadeia; do Teatro da Ribeira dos Icós de 1860; das Igrejas Matriz(marco zero do Icó); Senhor do Bonfim; da Igreja do Rosário e do Monte; das lendas da Baleia, da premonição a morte se tocarem o Sino da Casa de Câmara e Cadeia; do túnel entre o sobrado Barão e o Teatro da Ribeira; dos índios; dos desbravadores Montes e Feitosas, enfim, eis um passeio e um mergulho profundo nos 300 anos de história da Ribeira do Salgado dos Icós...
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).
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