quarta-feira, 22 de setembro de 2021

O DNOCS tá maus; o Icó, não.



Disso não há dúvida. O DNOCS, nosso querido e centenário produtor de desenvolvimento do Nordeste devagar foi sendo largado a um poço profundo, mas é tão grande, sua história e memória se confundem com cada passo que demos por aqui.

Não cabe no poço que lhe cavaram. À sua frente teve gente brilhante, criativa, produtiva, capaz, empreendedora, lutadora pelo órgão.

Pois bem; o DNOCS ainda hoje, aos trancos e barrancos é que pode salvar municípios, contribuindo para a vida cearense, por exemplo. Pouca gente sabe que o DNOCS é dono do Icó.

No entorno e no centro do núcleo habitacional do município, na sede do Icó tricentenário, o DNOCS espalhou os tentáculos de seus canais de irrigação, hoje abandonados. Mas Icó precisa crescer.

Laís Nunes, primeira prefeita do Município foi pra guerra:

- "Nós precisamos do que o DNOCS se fez dono", argumentou.

E bateu com os costados na sede. Pediu chão do DNOCS pra Universidade Federal. Pediu terras do DNOCS para o Horto do Senhor do Bonfim. Pediu terras do DNOCS para com o Governo do Estado construir um aeroporto. Pediu terras para criar um distrito industrial e atrair geradores de trabalho e renda. Pediu terras para ampliar o Hospital Regional.

Levou gente com ela, pra testemunhar seus pedidos e protocolou cada reivindicação. De quebra pediu que o Ministro Rogério Marinho, onde o DNOCS está hoje escorado, libere o Icó para crescer nas terras que o DNOCS há muitos anos assumiu e depois abandonou.

É um pedido, uma reivindicação, um apelo lógico e relevante à vida das cidade.

O DNOCS nunca atrapalhou, não o faria agora!

(Por Macário Batista, do Jornal O Estado).

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